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Família de pastor é queimada viva em Uganda após conversão de muçulmanos ao cristianismo

 

Em 13 de outubro, o pastor ugandense Weere Mukisa, sua esposa Annet Namugaya e suas duas filhas, de 7 e 4 anos, foram encontrados mortos após um ataque incendiário em sua casa, na aldeia de Kibale, no leste de Uganda. O episódio aconteceu pouco antes das 3 da manhã, conforme relatado por James Tusubira, irmão de Mukisa, ao jornal Morning Star News.

Segundo Tusubira, o ataque teria sido motivado por descontentamento entre os moradores após Mukisa, de 30 anos, auxiliar na conversão de três muçulmanos ao cristianismo em setembro. Ele contou que o pastor havia recebido ameaças para abandonar o trabalho evangelístico entre os muçulmanos.

Na madrugada do ataque, Tusubira percebeu fogo e fumaça saindo da casa de Mukisa. Ao chegar ao local, era tarde demais. “Corremos para o lugar e encontramos a casa incendiada e os corpos carbonizados”, disse ele. Garrafas de plástico com gasolina foram encontradas ao redor da casa, sugerindo premeditação.

Os suspeitos, que moravam perto e conheciam Mukisa, fugiram após o ataque. A polícia local está em busca dos responsáveis. Tusubira pediu orações e justiça para que os culpados sejam encontrados.

Esse incidente soma-se a outros ataques anticristãos na região. Em julho, um evangelista cristão foi assassinado ao voltar para casa após ajudar muçulmanos a se converterem.

Embora Uganda seja majoritariamente cristã, o extremismo islâmico tem gerado perseguição, principalmente contra ex-muçulmanos convertidos ao cristianismo. Grupos como Voice of the Martyrs apontam que o islamismo radical cresce nas áreas de fronteira do país, onde os cristãos enfrentam forte oposição. Mesmo com os riscos, igrejas ugandesas têm treinado seus líderes para acolher novos convertidos e resistir à perseguição.

Redação Exibir gospel

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